Você pode não acreditar em Papai Noel, mas que pode ser o Papai Noel de alguém, pode!

27 11 2010

Se você não acredita no bom velhinho não tem problema, o importante é a caridade que há em seu coração! 

Não precisa acreditar em mim não brother...Mas faça o que eu faria!

O ABANDONO INDÍGENA

  

 

 

Esta pequena tribo foi transferida do seu local de origem – Morro dos Cavalos – no dia 29 de abril de 2009, pois devido à duplicação da BR101 perderam grande área de cultivo, ficando apenas com uma localidade de difícil acesso e coberta por mata Atlântica preservada. Para não desmatar e também não acabar dependendo de doações, o Cacique fez um pedido de indenização junto a FUNAI e DNITE, para serem transferidos para uma área onde pudessem plantar e se sustentar sem agredir a natureza. Através deste pedido, tais órgãos trouxeram esta tribo para um terreno no Município de Major Gercino, ao chegarem se depararam com uma área própria para plantio, rica em vegetação e com nascentes para o consumo da água, mas sem assistência.

 

Diante da situação de abandono, os integrantes da tribo saíram a pedir auxilio para a comunidade, acabaram chegando na prefeitura onde conseguiram algumas sementes e mudas, as quais já foram plantadas, mas ainda não matam a fome.

  



 

A tribo é comandada pelo Cacique Pajé Artur Benite de 69 anos, são 17 famílias, um total de 76 pessoas, sendo 36 crianças de 0 a 13 anos, destas crianças 16 frequentam a escola na própria tribo, onde um índio ministra as aulas e recebe salário do Estado e merenda escolar, outras 6 frequentam a escola do município e se deslocam até lá com o transporte escolar do município. Na questão saúde, além dos atendimentos realizados pelo próprio pajé, com tratamentos caseiros, os índios são assistidos por um agente de saúde da própria tribo, este é pago pela FUNAI, em casos mais graves os índios são tratados no posto de saúde do município ou nos Hospitais da região. Estes dois integrantes da tribo, o professor e o agente comunitário, são os únicos na comunidade com renda.

A tribo mantém o seus costumes, suas construções são de pau-a-pique ou madeira reutilizada, a língua falada é o Bia Guarani, nem todos falam o português, embora a partir dos 6 anos recebam aulas de português. Buscam se auto-sustentar, enfatizam a necessidade de receberem sementes e mudas para não dependerem mais da caridade alheia. São sementes de melancia, feijão, abóboras, mudas de aipim, verduras, frutas, tomate, cenoura, beterraba, pepino. Possuem alguns equipamentos para aragem da terra, além de ferramentas, mas ainda precisam de algumas enxadas. Consomem em média mensal 170kg de arroz, 100kg de fejão, além de trigo, farinha, café, leite, fubá, sabão e materiais de higiene pessoal.

 

Neste momento é uma comunidade carente de tudo, mas que vem buscando uma independência através da bondade alheia, até o momento o governo não se manifestou com qualquer tipo de auxilio. Sensibilizados com a situação precária, principalmente das crianças, preocupados também em manter os costumes, buscamos auxilia-los nestes primeiros passos, para que mais tarde estas visitas de assistencialismo se transformem em visitas de passeios em busca de conhecimento da cultura indígena, tão valorizada em várias partes do mundo.

Interessados em ajudar entrem em contato com a Escola D’Sagres Brusque pelo telefone (47) 3396-0050 ou com a Massoterapeuta Denise Voltolini pelo telefone (48) 3267-0919 ou compareça até a sede da Escola D’Sagres Brusque com sua doação que será repassada aos responsáveis pela ação. Seja solidário(a)!



Fonte: crédito do texto Denise Voltolini promotora da ação.